sábado, 20 de setembro de 2008

No silêncio de doer da solidão do campo, o homem se inspira para narrar, em livros, agridoces histórias de aventuras e indisciplinas dos anos moços; sobre lutas, êxitos, fracassos, dores e prazeres da idade madura. Autêntica, envolvente e comovedora experiência de vida, destilada e zelosamente relatada com o fim de, na literatura, purificar a alma e prolongar a vida depois da vida...

O sol no crepúsculo projeta sobre a relva resplandecida pelo matiz alaranjado, irregulares, escuras e alargadas sombras; surpreendo-me pela beleza da paisagem do entardecer
Quantas vezes necessitamos admirar as expressões da natureza, através do minucioso olhar de um fotógrafo, da sensibilidade de um poeta, do texto de um escritor, para que eles nos revelem o que tantas vezes vemos, sem vê-las na realidade
Assim é a vida... Em ocasiões necessitamos da visão considerada de quem a olhe com claridade e interprete todo o bom e belo que há nela e descarte o ruim e feio que ela também encerra.
Por que necessitamos da alma sensível desses artistas para valorizá-la tal como ela é?
“Simplesmente o que nos faz falta e vê-la de uma maneira diferente, para que o milagre da existência tome conta de nós”.